No ano passado, depois de muitas reclamações de pacientes que aguardavam exames pelo SUS, um Requerimento da Câmara solicitou informações da Prefeitura sobre a demora na realização de ressonância magnética para pacientes oncológicos. Esta semana, o vereador Flávio Togni de Lima e Silva (MDB), o Flavinho, abordou novamente o assunto, questionando quais medidas estão sendo implantadas pelo município a fim de reduzir o prazo de espera.
Em 2024, a resposta do Executivo foi que era realizado, em média, apenas três exames de ressonância por mês para pacientes oncológicos. Segundo Flavinho, esse dado gerou grande preocupação. “Os primeiros esclarecimentos trouxeram questões preocupantes, como a realização de apenas três exames por mês e o tempo tempo de espera, que pode chegar a três anos para exames de acompanhamento. Diante dessa limitação no atendimento aos pacientes oncológicos, estamos discutindo mais uma vez a pauta e cobrando explicações”, diz.
O vereador ressalta a importância dos exames de ressonância magnética para o diagnóstico precoce, acompanhamento e tratamento eficaz do câncer. “Sabemos que os exames e demais procedimentos são fundamentais em todo o processo. Além disso, é preciso reforçar que a saúde é um direito de todos e ele deve ser garantido por meio de políticas públicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção da saúde”, afirma.
No Requerimento, Flavinho questiona, além das medidas que vêm sendo adotadas, se há previsão para inclusão de novos prestadores de serviço para ampliar a capacidade de atendimento e qual o prazo atual de espera do paciente para a realização de um exame de ressonância, desde o pedido formalizado até a efetivação. Ele quer informações também sobre os critérios utilizados para definir a prioridade na realização dos exames e como é garantida a transparência nesse processo.
A proposição com todas as indagações está disponível para consulta no Portal da Câmara (Requerimento n. 1.564).